quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Sobre xícaras e café

Um bom amante de café sabe que o prazer da bebida se esconde nos detalhes. De um ponto de vista objetivo, as complexidades que cercam a produção da bebida, os cuidados e procedimentos quase rituais inscritos na trajetória do grão de café ate nossa boca enriquecem o hábito de tomar o “vinho da Arábia”. E assim o conhecimento transforma nossa percepção do que antes era apenas algo trivial, como continua a ser para outras pessoas. De outro lado, se há enólogos, historiadores do vinho, há também baristas, cafeólogos, que nos informam sobre a sofisticação do café, suas curiosidades e sagas. Mas tudo isto é um elogio técnico apenas. É muito provável que o significado pelo gosto do café não venha daí.
De um ponto de vista mais subjetivo, é fácil ver como a pausa para o café se torna um momento agradável, cheio de significados. Com seu poder estimulante, tomado sozinho favorece a introspecção, as memórias, a escrita. Compartilhado entre amigos favorece discussões bem humoradas. Os significados de algo tão cotidiano vão sendo construídos a cada xícara.
Por fim, toda a elaboração desta bebida marcada por lendas, tecnologia e prazer é transmitida ao paladar por algo não menos especial neste contexto de significados: a xícara de café. É comum que escolhamos uma caneca, xícara que pelo uso repetido se torne predileta, representante oficial da “pausa para o café”. E mais uma vez, aqui, recorremos à imagem do familiar, do valor que o hábito instituído naturalmente, cuja imagem está alem do âmbito financeiro.
Daí para colecionar xícaras, eleger as favoritas e separá-las num canto do armário é um passo. A vontade era tanta que por muito tempo fui colecionador de um único item, com a permissão da contradição expressa nesta idéia. De presente, ganhei o segundo passo para me cercar das coisas que gosto. Com a permissão do clichê, “as primeiras canecas de café a gente nunca esquece”. A origem é tudo que buscamos repetidamente em nossos dias. Lembrar do começo, do ponto em que as coisas mudam, ganham significados e se tornam muito importantes.

Assim foi meu início.

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Aluna Sara Vitória participando do Concurso Agrinho- Desenho


     Agrinho é o maior programa de responsabilidade social do Sistema FAEP, resultado da parceria entre o SENAR-PR, FAEP, o governo do Estado do Paraná, mediante as Secretarias de Estado da Educação, da Justiça e da Cidadania, do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, da Agricultura e do Abastecimento, os municípios paranaenses e diversas empresas e instituições públicas e privadas como patrocinadora de prêmios e divulgação dos trabalhos. 

    O Concurso realizado todos os anos nas categorias redação, desenho, experiência pedagógica, escola e Município Agrinho serve a um só tempo como instrumento de avaliação do alcance das atividades e como uma amostra daquilo que o Programa vem provocando em termos de ações efetivas. O elevado grau de apropriação dos temas apresentados nos materiais, por crianças e adolescentes do Ensino Fundamental, pode também ser comprovado pela Experiência Pedagógica, um relato dos professores sobre a prática educacional que desenvolvem no Programa Agrinho. 

    






    É fundamental que o trabalho em sala de aula seja respaldado por uma enorme gama de informações e explicações acerca do comportamento, limitações e necessidades de cada criança, este ano sou professora de apoio e tendo sido gratificante aprender com ela, pois seu potencial vai além dos seus limites. 

    Confesso que estou aprendendo com Sara Vitória mais do que em muitos livros, ela me mostra como ainda são muitos os meus não saberes.  

   Sou grata a você Sara Vitória por esses momentos que estamos vivendo juntas, você é exemplo de força e superação.