CRIANÇAS ESTIMULADAS A SONHAR SE TORNAM EMPREENDEDORES DE SUCESSO
Todos nascem com potencial empreendedor. Acontece que a
nossa sociedade está construída para inibir este potencial. “Somos ensinados a
nos violentar para caber em gavetinhas prontas e não a criar as nossas próprias
gavetas”, ressalta Fernando Dolabela (consultor em empreendedorismo). Segundo ele, se as crianças são
despertadas desde pequenas é possível estimular o espírito empreendedor a partir
dos quatro anos de idade a serem criativas, a inventarem os seus brinquedos, a
questionarem o que vem pronto, a se tornarem o que ele chama de “rebeldes
propositivos” é muito maior a chance de termos no futuro adultos muito mais
criativos e satisfeitos com suas escolhas profissionais. “Estimule a
transgressão.
O inconformismo é à base da criatividade. Só é criativo
quem está emocionalmente vinculado ao que está buscando. Não se é criativo no
momento em que se deseja. Não se trabalha a criatividade “burocraticamente”,
orienta o consultor.
E para estimular o empreendedorismo é
preciso fazer as perguntas certas. “Ao invés de perguntar para a criança ‘o que
você vai ser quando crescer’, pergunte ‘qual o seu sonho? ’ e ‘o que você vai
fazer para realizá-lo’. Com a primeira pergunta, estamos estimulando a criança
a ter uma concepção do futuro e a ser protagonista da própria vida. Com a
segunda, mostramos que é ela quem deve construir as bases, os caminhos para
realizar o seu sonho. Afinal, seu caminho é conseqüência daquilo que você é”,
ressalta Dolabela.
A metodologia idealizada pelo especialista baseia-se em
quatro elementos de suporte para desenvolver a capacidade empreendedora: o
primeiro é “conhecer o ambiente do seu sonho”, ou seja, conhecer profundamente o
setor onde se quer atuar. O segundo é desenvolver a capacidade de criar
redes de relações que te ajudem a realizar o seu sonho. O terceiro é ter
a capacidade de desenvolver a liderança, sendo capaz de conquistar aliados
que te ajudem a realizar o seu sonho. O quarto é se conhecer profundamente,
para saber o que quer o que sabe e, principalmente, o que não sabe, para
assim poder atrair pessoas e desenvolver habilidades complementares.