segunda-feira, 2 de julho de 2012

Família & Escola


                                       Valores
humanos na
Educação
Uma nova prática na sala de aula


Minha esperança é que possamos criar pessoas com valores, como na história que conto a seguir, de Roberto Shinyashiki, médico e escritor.
“Contam que um homem, seu cavalo e seu cão caminhavam por uma estrada. Depois de muito andar, esse homem se deu conta de que ele, o cavalo e o cão haviam morrido num acidente”.
A caminhada era muito longa, morro acima, e o sol estava forte, o que os deixou suados e com muita sede. Precisavam desesperadamente de água. Numa curva do caminho, avistaram um portão magnífico, todo de mármore, que conduzia a uma praça calçada com blocos de ouro, no centro da qual havia uma fonte de onde jorrava água cristalina.
O caminhante dirigiu-se ao homem que, numa guarita, guardava a entrada.
“Bom-dia” cumprimentou.
“Bom-dia”, respondeu o outro.
“Que lugar é esse, tão lindo?”
“Isto aqui é o céu.”
“Que bom que nós chegamos ao céu, pois estamos com muita sede”, disse o caminhante.
“O senhor pode entrar e beber água à vontade”, respondeu o guarda, indicando a fonte.
“Meu cavalo e meu cachorro também estão com sede.”
“Lamento muito”, disse o guarda, “mas aqui não se permite a entrada de animais”.
O homem ficou muito desapontado porque sua sede era grande, mas ele não beberia deixando seus amigos com sede. Assim, prosseguiu seu caminho.
Depois de muito caminhar morro acima, com sede e cansaço multiplicados, chegou a um sítio cuja entrada era emoldurada por uma porteira velha, semi-aberta.
A porteira se abria para um caminho de terra, com árvores dos dois lados. À sombra de uma delas, um homem deitado, a cabeça coberta por um chapéu, parecia dormir.
“Bom-dia”, cumprimentou o caminhante.
“Bom-dia”, o homem respondeu.
“Estamos com muita sede, eu, meu cavalo e meu cachorro”.
“Há uma fonte naquelas pedras”, disse o homem, indicando o lugar. “Podem beber à vontade.”
O homem, o cavalo e o cachorro foram até a fonte e mataram a sede.
“Muito obrigado”, ele disse ao sair.
“Voltem quando quiserem.”
“A propósito”, perguntou o caminhante, “qual é o nome deste lugar?”
“Céu.”
“Céu? Mas o homem da guarita ao lado do portão de mármore disse que lá era é o céu!”
“Aquilo não é o céu, aquilo é o inferno.”
O caminhante ficou perplexo.
“Mas então”, disse ele, “essa informação falsa deve causar grandes confusões.”
“De forma nenhuma”, respondeu o outro. “Na verdade, eles nos fazem um grande favor, pois lá ficam aqueles que são capazes de abandonar até os melhores amigos.”

Que essa história nos inspire a jamais abandonar nossos valores.
Grande abraço!
 Pedagoga: Elizangela Delfino Mendonça Martins.

Um comentário:

  1. Amiga conheço muito bem o seu trabalho, sua dedicação e o amor que tem no que faz. Continue assim, pois Deus te fez para ser vencedora. Parabéns o seu blog está divino abençoada.
    Você é demais!!!Beijo grande.
    Célia Maria

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